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A era digital na advocacia: como a tecnologia transforma as práticas jurídicas

Em celebração ao Dia da Advocacia, Beatriz Haikal destaca a evolução da profissão em meio à ascensão tecnológica

No dia 11 de agosto, celebramos o Dia da Advocacia, um marco para a reflexão sobre a trajetória e os desafios da profissão. Nesse contexto, a tecnologia surge como uma força propulsora de transformações significativas. Beatriz Haikal, sócia da área de Proteção de Dados e Inteligência Artificial do BBL, compartilha a sua visão sobre como a tecnologia tem reformulado a advocacia.

“Para os advogados dispostos a abraçar as oportunidades, a tecnologia é um diferencial competitivo, verdadeiro facilitador da melhora de processos e da qualidade dos serviços,” afirma Beatriz. Ela destaca a existência de diversos softwares e ferramentas – desde jurimetria e automação de contratos até soluções de armazenamento e gestão de documentos – que revolucionam a forma como os advogados trabalham. Beatriz também menciona a influência de soluções de Inteligência Artificial (IA), como o ChatGPT, nas interações profissionais.

Contudo, assim como os benefícios, os desafios também emergem. “Em um mercado como o jurídico, tradicionalmente conservador, é natural que haja certa resistência,” pondera Beatriz. Ela ressalta a importância de uma mudança de mentalidade para que a tecnologia possa ser verdadeiramente incorporada ao cotidiano dos escritórios.

A segurança da informação e a ética profissional se destacam como desafios centrais, na visão da advogada. “A confidencialidade e a segurança devem ser prioridade, pois é sabido que de incidentes de segurança podem advir prejuízos financeiros e reputacionais de valor inestimável.”

Em meio ao avanço tecnológico, as leis também sofrem constantes mudanças. Para Beatriz, tal dinâmica requer uma versatilidade dos profissionais. “Nesse contexto, percebe-se que os debates estão cada vez menos restritos a questões puramente jurídicas, adentrando em outras searas.”

A necessidade de se manter atualizado, ela pontua, não se limita apenas à leitura de legislações, mas também à interação e troca de experiências em ambientes diversos, sejam eles redes sociais, congressos ou encontros com outros profissionais.

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